terça-feira, 14 de junho de 2011

PROSA E POESIA.

Prosa e poesia não são apenas gêneros literários. São duas maneiras de viver. Quando vivemos prosaicamente, realizamos coisas obrigatórias, por vezes entediantes. Coisas que não nos trazem emoção e que, algumas vezes, são atividades cansativas. Somos obrigados a realizar certas atividades prosaicas para sobreviver e para ganhar a vida, por exemplo. A qualidade poética da vida é a qualidade que encontramos na comunhão entre as pessoas: nas festas, no fervor, no amor, no futebol, nos poemas, enfim, em todas as coisas que dão uma intensidade afetiva. A meu ver, existe um excesso de prosa na vida porque obedecemos muito à lógica das máquinas artificiais, às inteligências artificiais, e não olhamos suficientemente para a lógica do ser vivo, uma lógica segundo a qual viver é expandir-se afetiva e intelectualmente.

Edgar Morin.

GLOBALIZAÇÃO.

Fome do Espírito


A globalização está invadindo...
Não nos dá chance para escolher.
Estamos sendo devorados por suas ideologias
Não pensamos no “outro”
Não pensamos no comum
Nossos sonhos estão congelados
Tão frios quanto as nossas atitudes
Esse individualismo maldito
Está matando as emoções.
Olhe as pessoas ao seu redor!
Elas têm medo de sorrir, para não parecerem “palhaças”.
Têm medo de amar, para não parecerem ridículas.
Têm vergonha de tentar ser feliz
Fecham-se para as relações e não crescem como gente.
Trabalham, estudam, têm filhos,
Mas não se realizam,
Pois não matam a fome do espírito:
Fome de solidariedade,
De união,
Fome de amor!!!


GLOBALIZAÇÃO.

O Mundo moderno

Ingenuamente somos alienados e transformados
em uma espécie de homem-objeto.
Através de propagandas medíocres,
nossas mentes são compradas
E nos são vendidos os pecados capitais
A preço de sonhos e fantasias.
Valores são impostos,
Verdades forjadas,
Desrespeitando idades e sexos
Discriminando raças e crenças,
Distinguindo classes sociais e impondo limites de expressão.
Afinal, se este não é o mundo dos sonhos
É a realidade nua e crua do mundo moderno,
Globalizado

de Everaldo Dias MatteusJuína - MT

A idade de ser feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz.

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.


Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, e tem a duração do instante que passa...

Mário Quintana.