sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

RELAÇÃO INTELIGENCIA E A APRENDIZAGEM

QUAL A RELAÇÃO ENTRE A INTELIGÊNCIA E A APRENDIZAGEM.

Por muito tempo, acreditou-se que todo processo de ensino se fixava na figura do professor. Essa visão fez com que o ensino ganhasse autonomia sobre a aprendizagem e elguns "métodos" de ensino passassem a ser usados indistintamente, como se sus eficiência garantisse a aprendizagem de todos. Essa concepção, atualmente, está inteiramente superada.

Hoje, a visão é contrária: percebe-se a impotância da associação da eficiência do ensino com a compreensão de como se processa a aprendizagem, e descobre-se que, sem a aprendizagem, o ensino não se consuma. Essa posição ressalta o valor da perspectiva construtivista da aprendizagem e redefine o papel do professor, não mais um informador que, detendo o conhecimento, transmite-o aos alunos, mas um afetivo colaborador desse aluno, que leva este último a tomar consciência das necessidades postas pelo social na construção de seus conhecimentos com base no que já conhece. Em síntese, o papel do novo professor é o de usar a perspectiva de como se dá a aprendizagem, para que, usando a ferramenta dos conteúdos postos pelo ambiente e pelo meio social, estimule as diferentes inteligências de seus alunos e os leve a se tornarem aptos a resolver problemas ou, quem sabe, criar "produtos" válidos para seu tempo e sua cultura.

Essa redefinição do papel do educador traduz uma certeza e desperta uma angústia. A certeza é de que sua função social, muito mais do que antes,é primordial para a humanidade e que sua missão se identifica com garantia da construção de um homem melhor e, portanto, de um mundo mais digno.
A angústia é indagar se, não tendo todas as suas inteligências devidamente estimuladas, ele será capaz de se transformar em um estimulador de múltiplas inteligências.Essa angústia parece não ser estruturalmente diferente da vivida por Sócrates há 25 séculos, quando lembrava que a "pedra de afiar não cortava", talvez sugerindo que a limitação do exercício de determinadas habilidades não impede que o professor possa se transformar em um estimulador dessas habilidades.

Particulamente,sentimos que, quando o professor acreditar nas múltiplas inteligências e em sua habilidade em motivá-las, ele se descobre um extraordinário estimulador de habilidades em seus alunos. É evidente que o professor não pode confiar cegamente em sua intuição, é mais que essencial que estude e que aprenda, que pratique e que divulgue seus experimentos, que tenha um espírito anlítico para acompanhá-los e para anotar a prograssão de seus resultados e que, principalmente, saiba que as modificações no estímulo das intelegências múltiplas só é viável com a inclusão de um programa para sua estimulação, que não dará resultado com experimentos isolados e meramente circunstanciais.

Celso Antunes. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 17ª edição 2011.

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